janis joplin
blues cósmico
cosmos em chamas
canto de estrelas
encanto de lâminas
jimi hendrix
elétrica neblina
solos & adrenalina
a vida é experiência
jim morrison
a um convite do xamã
dança em êxtase a chama
e abrem-se as portas
Luiz A. Canuto
nov. 03
domingo, 18 de julho de 2010
SANTOS HORA ZERO
Repete o tango
Enche a taça da noite
Vem para a janela
Vês? Em cada esquina um olor
Em cada eco um passo
Agora, corta o silêncio
Prova um pedaço
Contornemos bebados
cada segundo
A estátua verde-limo
nos olha desprovidamente
Cada palavra abre um sorriso
Nossos olhos selvagens
bebem o vinho destas madrugadas
Os espelhos tremem
Nossos corações miram
Rascunho uma tela
Esboço um poema
Incendeio os trapos
no calor das estrelas
A poesia é a pura luz
que alimenta estas utopias
Luiz A. Canuto
Enche a taça da noite
Vem para a janela
Vês? Em cada esquina um olor
Em cada eco um passo
Agora, corta o silêncio
Prova um pedaço
Contornemos bebados
cada segundo
A estátua verde-limo
nos olha desprovidamente
Cada palavra abre um sorriso
Nossos olhos selvagens
bebem o vinho destas madrugadas
Os espelhos tremem
Nossos corações miram
Rascunho uma tela
Esboço um poema
Incendeio os trapos
no calor das estrelas
A poesia é a pura luz
que alimenta estas utopias
Luiz A. Canuto
SÁBIAS PALAVRAS
"A riqueza nos infLuência como a água do mar: quanto mais bebemos, mais temos sede."
Schopenhauer (1788-1869)
Schopenhauer (1788-1869)
quinta-feira, 15 de julho de 2010
do livro: UM LABIRINTO EM CADA UM; EM CADA UM, UM LABIRINTO
para famintos
e cegos
para surdos
e nus
para mudos
e perdidos
para imundos
e lavar a alma
para sonhar alto
e voar raso
para andar descalço
e fazer amor
para calar
e dar a luz
para revelar
e desatar nós
é para tanto
que se faz poesia
(Luiz. A. Canuto)
* * *
o construtor de labirintos
ligados estamos
dédalos e o labirnto
longos caminhos
asas e enigmas
no sol degelado de cada manhã
um lenitivo
(Luiz A. Canuto)
* * *
e cegos
para surdos
e nus
para mudos
e perdidos
para imundos
e lavar a alma
para sonhar alto
e voar raso
para andar descalço
e fazer amor
para calar
e dar a luz
para revelar
e desatar nós
é para tanto
que se faz poesia
(Luiz. A. Canuto)
* * *
o construtor de labirintos
ligados estamos
dédalos e o labirnto
longos caminhos
asas e enigmas
no sol degelado de cada manhã
um lenitivo
(Luiz A. Canuto)
* * *
quarta-feira, 14 de julho de 2010
VOCÊ SABIA QUE...
...no ano de 1007, Murasaki Shibiku, uma japonesa de classe nobre, escreveu o primeiro romance da história? O título do livro: "A História de Genji", contando as aventuras de um princípe em busca de amor e sabedoria.
(LAC)
(LAC)
BREVE ANTOLOGIA
última utopia
ainda guardo no peito
a última utopia
a última cena
do último ato
pequena chama acesa
por isso
não sou alvo
da palavra adeus
(Luiz A. Canuto, in: Eskritos, 1984)
sei que no caminho
há uma palavra
que me ensinará
outro caminho
então
rasgo poema
por poema
para que dos fragmetos
surja outro poema
para ensinar-me
uma nova palavra
(Luiz A. Canuto, in:Eskritos, 1984)
amanhece sobre o porto
- garras de ferro
autopsiam os corações
dos navios
e os porões dos homens
(Luiz A. Canuto, in: Eskritos, 1984)
cais
para Santos
"el café y el sudor crecieron hasta crear las proas"
Pablo Neruda
as águas oleosas deste cais
refletem rosto algum
segredam solidão nenhuma
- não há sonhos de partir
- não há canções de aportar
há cascos... negros cascos cansados
e nenhum marinheiro no tombadilho
há o cheiro de adubo
no vento saturado
há o medo e os ratos de porão
e faces ocultas
sob sacas de café
(Luiz A. Canuto, in:Eskritos, 1984 e
Antologia Poetas Hoje, 1986, Rio de Janeiro, Ed. Shogun Arte)
tenho-me em caminhos improváveis
em ciladas e saudades
em labirintos uterino
em filmentos de caos
reconstituindo-me da memória
que me consome
(1998)
reflexões no baile das chamas azuis
acende a luz sideral do quarto
e ilumina meu sonho
incendiar as estrelas
e ficar olhando as chamas
refletindo nas contas negras
que são teus olhos
dançar ao som de ocultas melodias
cantar a surreal balada
de um contemplador de estrelas
capturar cometas
dentro de teus olhos serelepes
recostar-m num canto da mdrugada
e ouvir o vento no silêncio do cais
a sonoridade de meus passos
pelas ruas molhadas...
um anjo drogado pela cidade
viciado no hálito da noite
e na procura do infinito
(Luiz A. Canuto, in: Eskritos, 1984)
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