quinta-feira, 15 de julho de 2010

do livro: UM LABIRINTO EM CADA UM; EM CADA UM, UM LABIRINTO

para famintos
e cegos
para surdos
e nus
para mudos
e perdidos
para imundos
e lavar a alma
para sonhar alto
e voar raso
para andar descalço
e fazer amor
para calar
e dar a luz
para revelar
e desatar nós
é para tanto
que se faz poesia
(Luiz. A. Canuto)

* * *
o construtor de labirintos

ligados estamos
dédalos e o labirnto
longos caminhos
asas e enigmas
no sol degelado de cada manhã
um lenitivo
(Luiz A. Canuto)

* * *

Nenhum comentário:

Postar um comentário