para famintos
e cegos
para surdos
e nus
para mudos
e perdidos
para imundos
e lavar a alma
para sonhar alto
e voar raso
para andar descalço
e fazer amor
para calar
e dar a luz
para revelar
e desatar nós
é para tanto
que se faz poesia
(Luiz. A. Canuto)
* * *
o construtor de labirintos
ligados estamos
dédalos e o labirnto
longos caminhos
asas e enigmas
no sol degelado de cada manhã
um lenitivo
(Luiz A. Canuto)
* * *
Nenhum comentário:
Postar um comentário